Zona de identificação
tipo de entidade
Entidade coletiva
Forma autorizada do nome
Casa do Estudante Universitário I (CEU I), 1963/
Forma(s) paralela(s) de nome
Forma normalizada do nome de acordo com outras regras
- Brasil. Universidade Federal de Santa Maria. Casa do Estudante Universitário (ABNT)
Outra(s) forma(s) de nome
identificadores para entidades coletivas
área de descrição
Datas de existência
1963/
Histórico
A Casa do Estudante Universitário I (CEU-I) Está localizada na Rua Professor Braga, nº 79 no centro de Santa Maria/RS. Oferece moradia gratuita a 230 acadêmicos da UFSM dos cursos de graduação. Destaca-se pela sua grande diversidade cultural, com acadêmicos das mais diversas áreas provenientes de todas as regiões do estado e de várias regiões do país.
Na parte física conta com: 56 apartamentos com 4 pessoas cada, 6 apartamentos com 1 pessoa cada, 7 salas de estudos sendo uma por andar, quartos mistos, femininos e masculinos. No Hall de entrada você encontra: Biblioteca, Coordenação CEU I, LanHouse, Sala de estar com televisão, Laboratório de informática(LABINFO), Diretório Central do Estudante(DCE). Conta também com uma pequena área de lazer no subsolo: Quadra de vôlei, salão de festa (Catacumba), Churrasqueira.
Assim que foi inaugurada a Casa do Estudante, em outubro de 1963, um movimento das jovens fez chegar à Reitoria um pedido do Diretório Central dos Estudantes da UFSM, solicitando que fosse criada a Casa da Estudante. O pedido foi para o DAC – Departamento de Administração Central, que localizou um imóvel onde a parte superior do prédio estava disponível para alugar. O imóvel na Rua Floriano Peixoto n. 1244 foi alugado diretamente com o proprietário e a partir de março de 1967, as estudantes já dispunham do apartamento, com entrada pela Rua Floriano Peixoto, que chegou a acolher até oito meninas.
Em 1968, foi criada, no campus de Camobi, a CEU II. Surgiu da necessidade dos estudantes de baixa renda provenientes de toda a região em manter-se estudando. Inicialmente, resumia-se ao Bloco 11. Porém a crescente demanda por moradia estudantil evidenciava a necessidade de ampliação das vagas disponíveis para um contingente cada vez maior de jovens, o que aliado a presença das estruturas dos “escombros” inacabados pela velha “falta” de verbas, desde o inicio fez com que estes questionassem os “por quês” de tão poucas vagas.Acirradas discussões precederam a conquista da moradia feminina na CEU II. Até fins da década de 70 só rapazes podiam morar na Casa. Mas a partir do momento em que 4 gurias que não tinham onde morar para estudar na UFSM, superaram o preconceito vigente e resolveram ocupar um quarto no Bloco 12, de lá não saindo mais, acende-se uma polêmica na Casa: houve resistência por parte da reitoria e alguns moradores, mas a maioria questionava “por que só os machos precisam de assistência?”. Assim, graças a estas 4 pioneiras, de lá pra cá as mulheres tem permanência garantida na CEU II.
Em meados da década de 70 os moradores se organizam, mudam a linha política da Diretoria da Casa, encabeçam o Movimento Resistência, que culminou com as eleições diretas para o DCE (antes disso, o DCE era “eleito” pelo Reitor e seus Pró-Reitores), e participam ativamente da reorganização da UNE em 1979.
A partir da década de 80 avança-se na luta pela ampliação da Casa, que na época era constituída apenas pelos Blocos 11 ao 14. Em 1983, sob o mote “Moradia não se adia! Ocupação é a solução”, os pretendentes a vagas na Casa, já cansados de esperar, se organizam e ocupam o Bloco 15 por um semestre inteiro, com grande visibilidade na mídia local, forçando a reitoria a iniciar a sua conclusão. Já em 87, com a ocupação do Bloco 25, houve maior tensão e, de forma autoritária, o Reitor autorizou a Brigada a entrar lá alguns estudantes tiveram prisão decretada. Mas deu resultado: os estudantes foram libertados e o 25 concluído.
Como a cada inicio de semestre chegavam cada vez mais estudantes para morar na Casa, o pessoal tinha que se virar do jeito que desse, se amontoando nas salinhas dos blocos ou no apartamento de algum conhecido até conseguir a carência e uma vaga na CEU. Porém, em 1989 a situação passou dos limites: eram mais de 100 estudantes necessitando moradia! A solução encontrada não foi a de ocupar provisoriamente outro bloco de escombros, mas sim organizar uma ocupação permanente na União Universitária, que de um mero espaço recreativo para os mais abonados da universidade, passa a ser o principal meio de pressão para a conclusão da CEU II, um alojamento provisório. Na década de 90, sob a gestão do Reitor Odilon do Canto, após algumas mobilizações, reuniões e cobranças, consegue-se o término dos Blocos 24, 23, 22 e 21. O seu sucessor, o Reitor Paulo Jorge Sarkis, “eleito” por duas vezes, apesar de ter prometido em campanha terminar todos os blocos, foi apenas ante a pressão constante dos moradores da Casa e da União que se conquistou o término dos Blocos 40 e dos 31 e 32. Em 2006 tivemos o término do Bloco 33 e a maquiada externa dos Blocos 11 ao 15, que agora até parecem novos, mas é só por fora mesmo.Em 2007 o término dos Blocos 34 e 35 até fim de 2008 a reforma dos banheiros dos blocos 14 e 25, e a abertura de mais 2 laboratórios de informática na CEU.
Locais
Estado Legal
funções, ocupações e atividades
Mandatos/Fontes de autoridade
Estruturas internas/genealogia
Contexto geral
Área de relacionamento
Área de pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Ocupações
Zona do controlo
Identificador de autoridade arquivística de documentos
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
ISO 8601
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão ou eliminação
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
<b>Fonte Consultada:</b>
UFSM. Casa do estudante Universitário 1 Centro. Histórico. Disponível em: http://w3.ufsm.br/ceu1/historico.html. Acesso em 05 out. 2011.
UFSM. História da Casa. CEU II – 40 Anos de Luta e Resistência. Disponível em: http://w3.ufsm.br/ceu2/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=4. Acesso em 20 out. 2011.
Notas de manutenção
<b>Pesquisa realizada por:</b>
Fabiana Fontana e Dhion C. Hedlund em 20/10/2011